Hoje, se comemora 20 anos da queda do Muro de Berlim, principal marco do fim da guerra fria e da dominação capitalista, mas realmente existe o que comemorar? As relações internacionais dos países melhoraram? Sem querer entrar na discussão de qual modo de produção merecia a vitória (o capitalista ou o socialista?), O fato é que o muro precisava cair, não para que um lado pudesse ostentar a vitória, mas para reaproximar famílias, reaproximar o povo alemão que apesar das barreiras, sempre foi um só.
Acontece que não deveria acabar por aí, era para ser o primeiro passo para percebermos que todos os seres humanos são um só povo. No entanto novas barreiras foram criadas, Os Estados Unidos reforçaram a blindagem de sua fronteira com o México, com valas, cercas elétricas, cães, militares e metralhadoras (os dois países não seguem a mesma ideologia e não pertencem ao mesmo bloco econômico?) e na Cisjordânia, Israel concluiu o confinamento dos Palestinos, com outro muro que faz o de Berlim parecer um cercadinho de bebê, contrariando todos os pedidos internacionais (Israel aprendeu apenas as piores lições dos americanos), e eu estou falando apenas de barreiras físicas, maiores ainda se tornaram as barreiras ideológicas e religiosas. E então? temos o que comemorar?
Dica de filme sobre o tema.
Adeus, Lenin! Alemanha, 2003.
Direção: Wolfgang Becker
Neste excelente filme, a Sra. Kerner (Katrin Sab), fervorosa defensora da República Democrática da Alemanha (parte comunista) sofre uma parada cardíaca e entra em coma, durante este período, cai o muro de Berlim, e quando ela retoma a consciência, oito meses depois, a Alemanha Oriental já não existe mais, o médico explica ao filho dela, Alex (Daniel Brühl), que ela não pode sofrer grandes emoções, pois isso pode leva-la novamente ao coma ou a morte, preocupado com a saúde da mãe, ele resolve esconder o derrota da RDA.
O filme é absolutamente eficaz ao mostrar a velocidade que o capitalismo se apropria de qualquer coisa, e o desespero do filho ao tentar esconder as evidências cada vez mais claras disso (como cartazes da Coca-cola), gera ótimos momentos humor, no entanto, além de divertido, ele também é didático, se você quer entender mais sobre a separação da Alemanha, este filme é imperdível, principalmente por ser alemão, nada melhor do que os próprios mostrarem para o mundo como foi a história.
Dica de filme sobre o tema.
Adeus, Lenin! Alemanha, 2003.
Direção: Wolfgang Becker
Neste excelente filme, a Sra. Kerner (Katrin Sab), fervorosa defensora da República Democrática da Alemanha (parte comunista) sofre uma parada cardíaca e entra em coma, durante este período, cai o muro de Berlim, e quando ela retoma a consciência, oito meses depois, a Alemanha Oriental já não existe mais, o médico explica ao filho dela, Alex (Daniel Brühl), que ela não pode sofrer grandes emoções, pois isso pode leva-la novamente ao coma ou a morte, preocupado com a saúde da mãe, ele resolve esconder o derrota da RDA.
O filme é absolutamente eficaz ao mostrar a velocidade que o capitalismo se apropria de qualquer coisa, e o desespero do filho ao tentar esconder as evidências cada vez mais claras disso (como cartazes da Coca-cola), gera ótimos momentos humor, no entanto, além de divertido, ele também é didático, se você quer entender mais sobre a separação da Alemanha, este filme é imperdível, principalmente por ser alemão, nada melhor do que os próprios mostrarem para o mundo como foi a história.
Lênin de 3
ResponderExcluirconcerteza temos que comemorar afinal e um ato storico...
ResponderExcluirViva a queda do muro, e a unificação de uma nação.
ResponderExcluirViva a queda do totalitarismo vermelho.
Viva a queda de um regime nefasto que matou 100 milhões de pessoas.
Viva a prova de que o comunismo não funciona e não funcionará.
Viva a prova de que os idolos da esquerda estavam errados o tempo todo, Marx, Lenin, Stalin, Mao, Che, Fidel e outros genocidas.
Viva o fim da mais cruel, tirana e sanguinária ideologia criada pela humanidade
Viva o FIM do socialismo.
É bom mais eu não comemoro, tem muito pra cair ainda. Viva o fim do capitalismo corporativo, esse grande câncer da atualidade.
ResponderExcluirMuito bom filme!
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