Direção: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
Quem disse que mulher não sabe fazer filme de ação? Kathryn Bigelow, responsável por filmes como K-19: The Widowmaker, Caçadores de Emoção, e deste novo Guerra ao Terror, rivaliza na construção da tensão com os melhores nomes do gênero, além de nos entregar um dos melhores filmes do ano.
Filmado praticamente apenas com rostos desconhecidos (Guy Pearce, Ralph Fiennes e Evangeline Lilly fazem pequenas pontas), Guerra ao terror, acompanha a rotina de três soldados americanos, William James (Jeremy Renner), Sanborn (Anthony Mackie) e Owen (Brian Geragthy), que são responsáveis por descobrir e desarmar bombas na atual guerra do Iraque, e Bigelow utiliza o ingrato trabalho dos três de maneira primorosa para deixar o público em constante apreensão durante a projeção. Ela inicia o filme com uma sequência em que algo dá muito errado, e isso ajuda nas sequências posteriores, pois somos levados a acreditar que tudo pode acontecer, e o próprio clima de guerra urbana, onde ninguém sabe dizer ao certo, quem é um simples civil ou um insurgente é bem utilizado para manter os nossos nervos a flor da pele.
E não é só nas sequências de ação que a diretora se destaca, os efeitos psicológicos da guerra nos soldados são muito bem retratados, o roteiro utiliza o fato de ser os últimos dias deles no Iraque, o que torna todo novo confronto que surge mais angustiante, um verdadeiro inferno, outros pontos que receberam merecido destaque, é a própria falta de sentido do conflito que fica latente, e o desrespeito do governo americano com os combatentes que também é lembrado de maneira sutil.
Mas o grande destaque do filme, fica na atuação de Jeremy Renner como o sargento Willian James, especialista em desarmar bombas, ele é viciado na adrenalina da guerra chegando ao ponto de ignorar os equipamentos de segurança ou de tentar desativar uma bomba-relógio pouco antes desta explodir, e essa personalidade é desenvolvida de maneira absolutamente crível pelo ator, fugindo totalmente do estereótipo do herói de ação, sendo a conversa que ele mantém com o seu filho em determinado momento, apesar de simples, brilhante e o ponto alto do filme.
O diretor James Cameron, que já foi casado com Bigelow, disse ao ver Guerra ao Terror que este está para a guerra do Iraque, assim como Platoon está para a guerra do Vietinã, e ele tem toda a razão, embora o conflito ainda não tenha acabado, já é possível arriscar em dizer que esse é o filme definitivo sobre este absurdo conflito.
Roteiro: Mark Boal
Quem disse que mulher não sabe fazer filme de ação? Kathryn Bigelow, responsável por filmes como K-19: The Widowmaker, Caçadores de Emoção, e deste novo Guerra ao Terror, rivaliza na construção da tensão com os melhores nomes do gênero, além de nos entregar um dos melhores filmes do ano.
Filmado praticamente apenas com rostos desconhecidos (Guy Pearce, Ralph Fiennes e Evangeline Lilly fazem pequenas pontas), Guerra ao terror, acompanha a rotina de três soldados americanos, William James (Jeremy Renner), Sanborn (Anthony Mackie) e Owen (Brian Geragthy), que são responsáveis por descobrir e desarmar bombas na atual guerra do Iraque, e Bigelow utiliza o ingrato trabalho dos três de maneira primorosa para deixar o público em constante apreensão durante a projeção. Ela inicia o filme com uma sequência em que algo dá muito errado, e isso ajuda nas sequências posteriores, pois somos levados a acreditar que tudo pode acontecer, e o próprio clima de guerra urbana, onde ninguém sabe dizer ao certo, quem é um simples civil ou um insurgente é bem utilizado para manter os nossos nervos a flor da pele.
E não é só nas sequências de ação que a diretora se destaca, os efeitos psicológicos da guerra nos soldados são muito bem retratados, o roteiro utiliza o fato de ser os últimos dias deles no Iraque, o que torna todo novo confronto que surge mais angustiante, um verdadeiro inferno, outros pontos que receberam merecido destaque, é a própria falta de sentido do conflito que fica latente, e o desrespeito do governo americano com os combatentes que também é lembrado de maneira sutil.
Mas o grande destaque do filme, fica na atuação de Jeremy Renner como o sargento Willian James, especialista em desarmar bombas, ele é viciado na adrenalina da guerra chegando ao ponto de ignorar os equipamentos de segurança ou de tentar desativar uma bomba-relógio pouco antes desta explodir, e essa personalidade é desenvolvida de maneira absolutamente crível pelo ator, fugindo totalmente do estereótipo do herói de ação, sendo a conversa que ele mantém com o seu filho em determinado momento, apesar de simples, brilhante e o ponto alto do filme.
O diretor James Cameron, que já foi casado com Bigelow, disse ao ver Guerra ao Terror que este está para a guerra do Iraque, assim como Platoon está para a guerra do Vietinã, e ele tem toda a razão, embora o conflito ainda não tenha acabado, já é possível arriscar em dizer que esse é o filme definitivo sobre este absurdo conflito.
Esse filme tem tido grande destaque entre os cinéfilos. Acho que houve pouca divulgação no Brasil, mas isso com certeza vai mudar depois dos circuitos de prêmios.
ResponderExcluirO filme ja teve indicações - em direção e atuação, além do prêmio principal - ao Critic's Choice e ao Globo de Ouro.
Exatamente LuEs, a distribuidora do Brasil errou feio em colocar o filme diretos nas locadoras e sem nenhuma divulgação, ignoraram legal o fato que desde as primeiras exibições nos EUA, o filme já vinha sendo considerado um dos melhores do ano, emfim perdeream a chance de faturar mais com o filme! provavelmente com as indicações ao oscar a distribuidora vai querer correr atrás do prejuízo! Burros.
ResponderExcluirO filme fantástico.
ResponderExcluirA cena do cara conversando com o filho e logo depois indo desarmar uma bomba é épica!
Você já assistiu esse filme?
ResponderExcluirNão? ...
...num tá perdendo nada. Ô filmizim ruim, num tem adrenalina nenhuma, uma história fraca e personagens sem carisma algum. Como esse filme consegue ganhar tanto prêmio? merecia no máximo Melhor Fotografia e estou sendo generoso... Acho que as grandes premiações ficaram impressionados por uma mulher ter dirigido um filme de guerra, então sairam dando esse monte prêmio.