(Mais um projeto de coluna, lembram do post As Mentiras mais clichês do cinema? Então, ainda há muito o que explorar no tema, e a melhor maneira de fazer isso é discutindo aos poucos cada uma das particularidades que só o cinema proporciona).
Fato Nº 01 - O som se propaga na velocidade da luz.
Foi o que eu notei ao rever ontem, De Volta para o Futuro, quando um raio cai nos filmes, o estrondo é ouvido no mesmo momento, isso também acontece em filmes tão distintos quanto Um Sonho de Liberdade e Guerra dos Mundos. Todos sabemos que a propagação do som é bem mais lenta, em torno de 340 m/s, enquanto que a luz viaja na velocidade de 300.000 km/s, mas se o som do trovão viesse depois, as cenas perderiam o impacto. É a física sendo reinventada em prol da dramaticidade, o mesmo se aplica as explosões espaciais repletas de bolas de fogo gigantescas em pleno vácuo.
Cara, quando um raio cai bem próximo de você, dá pra ouvir o barulho na hora. Eu mesmo passei pela experiência e acredite, não é nada legal.
ResponderExcluirVc está certíssimo a respeito das velocidades da luz e do som. Mas no caso do filme "De volta..." vc tem q levar em consideração a distância, que nesse caso era mínima. Portanto a diferença entre o raio de luz e o som foi de milissegundos.
ResponderExcluirPessoal, realmente, eu ainda ia citar isso, mas lembresse que em De volta para o futuro nem todos os raios caem próximos, desde o começo da cena quando os raios aparecem no horizonte distante, o som já ocorre ao mesmo tempo, o mesmo se aplica a os outros filmes que citei, como um sonho de liberdade!
ResponderExcluirEu também ia citar a promiximidade, mas parece que todos chegaram a um acordo quanto a isso.
ResponderExcluirOs filmes realmente reinventam a física em alguns momentos e eu acredito que esse também seja o caso, mesmo que haja controvérsias.
Gostei dessa sessão, acho que há ainda muito o que ser dito sobre essa física mirabolante do cinema.
Meu amigo, isso é o q chamamos no cinema de "licença poética" e tbém é o responsável por ouvirmos o som de explosões e tiros no espaço qndo na verdade sabemos q o som não se propaga no vácuo. É apenas para dar mais enfase na cena porém fisicamente estaria mesmo incorreta hehehe...
ResponderExcluirOutro fato interessante em De Volta para o Futuro II é quando Marty viaja para o futuro com o Dr. e Jennifer. Eles encontram versões deles mesmos no futuro. É claro que não existe ciência empírica sobre a viajem no futuro, mas é interessante imaginar que quando eles viajam para o futuro que desapareçam no presente, dado que eles podem alterar o futuro agindo sobre o presente. A idéia de futuros alternativos apresentada no filme depende de um ponto de partida, que é a própria viagem. Então ao invés de uma história sobre o futuro dos personagens, deveríamos assistir uma história sobre o desaparecimento dos personagens. E assim não é possível que encontrem com versões deles mesmos no futuro, de outra forma significaria que ao viajar para o futuro, cópias deles mesmos são criadas. No final das contas é só uma incoerência narrativa, mas sempre fiquei incomodado com isso. Ná nem tão incomodado. Hehe.
ResponderExcluirPois é Francis, mas é justamente por não exitir uma ciência definida sobre viagens no tempo que isso acontece, existem hipóteses diferentes a serem trabalhas, mas a de De Volta para o Futuro não é muito diferente da de de H.G. Wells em a Máquina do Tempo (a não ser na idéia de realidades paralelas), no livro de H.G. Wells ele some do presente, porque resolve ficar no futuro, Só que no filme de Robert Zemeckis, se explicaria da seguinte forma, Doc Brown e McFly vão para o futuro, mas voltam para o presente depois, para o mesmo horário em que viajaram, portanto eles encontram suas versões mais velhas normalmente, mas aí acontece o verdadeiro erro, as versões do futuro, deveriam estar cientes das viajens realizadas no passado, o que não ocorre, não é mesmo?
ResponderExcluir