sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Crítica de Cinema: Piranha 3D

Piranha 3D, Iden, EUA, 2010.
Direção: Alexandre Aja.
Roteiro: Peter Goldfinger, Josh Stolberg
Elenco: Richard Dreyfuss, Elizabeth Shue, Ving rhames, Christopher Lloyd, Jerry O'Connel, Kelly Brook, Eli Roth, Paul Sheer.

Piranha é um filme estúpido, misógino, com um elenco pavorosamente ruim e desafinado, um roteiro que aparentemente não passou por nenhuma revisão e com uma direção digna de Ed Wood, incapaz de perceber os diversos erros de continuidade, mas com um diferencial, é divertidíssimo em sua total falta de noção.
A trama é extremamente simples, um tremor de terra libera das profundezas de um lago piranhas assassinas pré-históricas no momento em que uma pacata cidade situada a margem desse lago recebe centenas de jovens turistas para a "tradicional" festa da primavera (as famosas festas do "Spring Break" que ocorrem por lá).
O elenco conta com a participação de atores famosos dos anos 70 e 80, Richard Dreyfuss que sobreviveu ao Tubarão de Spielberg aceitou largar mais uma vez a aposentadoria para uma pequena ponta, Christopher Lloyd interpreta um especialista em peixes que de tão eficiente, em poucos segundos de observação descobre como as piranhas sobreviveram por milhões de anos no fundo do lago, já Elizabeth Shue acaba sendo a que paga o maior mico já que interpreta uma das poucas personagens sérias durante a projeção, o filme ainda conta com Ving Rhames fazendo o seu típico personagem durão que sempre sobra para ele quando os produtores não conseguem fechar com Samuel L. Jackson e com o cineasta carniceiro Eli Roth, mais sem dúvida alguma, o maior destaque do elenco fica para o decote da belíssima Kelly Brook.
O diretor Alexandre Aja que fez o ótimo Viagem Maldita e o péssimo Espelhos do Medo, muda de postura dessa vez excluindo o suspense e apostando no humor e em um descuido, principalmente na continuidade, que não sei se é proposital em homenagem aos filmes B ou se simplesmente é incompetência, por exemplo, em certo momento duas atrizes pornôs nadam graciosamente peladas no fundo do lago por vários minutos, com um fôlego digno do Aquaman, confesso que fiquei em dúvida se ele incluiu a sequência como um teste para saber se as siliconadas garotas iriam ofuscar a capacidade de percepção do público alvo e acredito que consiga.

A opção pelo humor em uma produção de terror sempre leva a perda do impacto nas cenas de morte, mas a grande sacada do filme que garante a diversão é a opção por concentrar a maior parte da carnificina em um única longa sequência de ataque com muito, mas muito gore, que acaba sendo uma surpresa diante de um roteiro tão previsível, e se as convenções do gênero dizem que jovens pervertidos e sedentos por sexo sempre morrem, nada mais justo que essa sequência, afinal esse era o propósito de todos que ali se encontravam.
No final das contas o filme é uma boa diversão, ainda que você assista apenas para falar mal das bobagens que inundam a tela. Quanto ao 3D, o que falar sobre um filme que utiliza o recurso para disparar vômito e um pênis decepado na direção do espectador?

2 comentários:

  1. eu amo assistir filmes assim, kkkk. pq no fim das contas sempreq vou assistir a um terror ou suspense, mesmoq sérios de diretores conceituados sempre caio no riso. ñ consigo acreditar na metade das coisas passadas em filme|tv|novela|series etc... acho tudo muito fantasioso.

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  2. Eu cnsegui rir muito nesse filme! Teho q concordar ou foi incopetenca ou uma homenagemde um filme "B"! Mas vale a pena c vc qser ver peitos, sangue e conseguir ver atores da velha guarda atuando novamente!

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