Direção: Mike Mitchell.
Roteiro: Josh Klausner, Darren Lemke.
Em 2001, a DreamWorks/PDI causou grande alvoroço no mundo da animação, com o lançamento de Shrek, pela primeira vez a hegemonia da Disney/Pixar se encontrava ameaçada, Shrek conquistou o público de todas as idades com um roteiro ácido e que tirava sarro dos maiores sucessos da rival, e foi além, levou o primeiro Oscar de animação da história, analisando o fenômeno que Shrek se tornou, junto ao filme anterior do estúdio, Formiguinhas, que simplesmente transpôs um típico filme de Woody Allen para o mundo da animação, parecia que a empresa, mesmo não conseguindo se tornar maior, ao menos estava se especializando em filmes com temáticas que falassem mais ao público adulto.
Mas o feitiço se virou contra o feiticeiro, com a Pixar ganhando cada vez mais independência dentro da Disney, as animações do estúdio passaram a ficar cada vez melhor, de fato, os melhores filmes da Pixar (pelo menos na minha opinião) vieram nos últimos anos, Ratatouille e Wall-E, por exemplo, são obras primas, enquanto que a DreamWorks/PDI não fez um filme memorável sequer, Madagascar e Kung Fu-Panda são divertidos, mas com histórias simplistas que se limitam a fazer referências pop a outros filmes, de maneira semelhante aos besteiróis americanos.
E Shrek foi uma vítima dessa postura, enquanto a Pixar evita ao máximo fazer continuações, investindo em material novo justamente para não ver a qualidade de suas criações diminuir, a PDI explorou ao máximo seu personagem mais famoso, deu resultado financeiro? Com certeza, Shrek 2 foi um sucesso ainda maior que o original e o terceiro, apesar de uma ligeira queda e críticas negativas, também foi muito bem, em contrapartida, o que se via na telona era uma perda de qualidade, repetições constantes de piadas e referências desnecessárias a filmes recentes que rapidamente se tornaram anacrônicas.
Então chegamos ao quarto e, por enquanto, divulgado como o último episódio da franquia (até os produtores voltarem novamente atrás para ganhar alguns trocados), Shrek Para Sempre, é, o pior da série e me arrisco a dizer que é o pior filme do estúdio, porque, pela força do personagem, a decepção se torna ainda maior.
Na trama, rasa e previsível, Shrek está cansado e estressado com a vida de pai de família, e não se sente confortável em ser amado pelo povo do seu reino, sentindo falta da vida no pântano e de causar medo em todos, ele faz um acordo com um mago de origem duvidosa, chamado Rumplestiltskin, para, por apenas um dia, poder viver como era antigamente, logo ele percebe que perdeu tudo, o burro, o gato de botas, e sua amada Fiona não o reconhecem mais e seus filhos não existem, para piorar, Rumplestiltskin assumiu o poder em Tão Tão Distante, e a única chance dele fazer as coisas voltarem a ser com eram, é conquistar novamente o amor de Fiona e ganhar um beijo de amor verdadeiro até o sol nascer (sic).
Como da pra perceber, a trama não acrescenta nada de novo na franquia que justifique a sua produção, ela começa como o terceiro termina, e a missão que o ogro tem de concluir é voltar a deixar a história como o terceiro termina, o humor é bastante escasso, até o Burro falante perdeu o folêgo e o "ápice" (escrevo isso com bastante ironia) do Gato de Botas é repetir novamente a piada dos olhos cheios de ternura, para piorar o vilão Rumplestiltskin além de incompetente é extremamente irritante, já que deram um reboot na história, por que não trouxeram o Lorde Farquad de volta?
Talvez a intenção dos criadores tenha sido fazer uma despedia mais emocional do personagem, mas, infelizmente, o que conseguiram foi apenas transformar a franquia num cafona dramalhão mexicano, ao mesmo tempo, em um universo paralelo ao reino de Tão Tão Distante, a terceira parte da história de Woody e Buzz, dois brinquedos com vida própria está sendo elogiadíssima. Em 2001 Shrek riu primeiro, mas quem ri por último...
Roteiro: Josh Klausner, Darren Lemke.
Em 2001, a DreamWorks/PDI causou grande alvoroço no mundo da animação, com o lançamento de Shrek, pela primeira vez a hegemonia da Disney/Pixar se encontrava ameaçada, Shrek conquistou o público de todas as idades com um roteiro ácido e que tirava sarro dos maiores sucessos da rival, e foi além, levou o primeiro Oscar de animação da história, analisando o fenômeno que Shrek se tornou, junto ao filme anterior do estúdio, Formiguinhas, que simplesmente transpôs um típico filme de Woody Allen para o mundo da animação, parecia que a empresa, mesmo não conseguindo se tornar maior, ao menos estava se especializando em filmes com temáticas que falassem mais ao público adulto.
Mas o feitiço se virou contra o feiticeiro, com a Pixar ganhando cada vez mais independência dentro da Disney, as animações do estúdio passaram a ficar cada vez melhor, de fato, os melhores filmes da Pixar (pelo menos na minha opinião) vieram nos últimos anos, Ratatouille e Wall-E, por exemplo, são obras primas, enquanto que a DreamWorks/PDI não fez um filme memorável sequer, Madagascar e Kung Fu-Panda são divertidos, mas com histórias simplistas que se limitam a fazer referências pop a outros filmes, de maneira semelhante aos besteiróis americanos.
E Shrek foi uma vítima dessa postura, enquanto a Pixar evita ao máximo fazer continuações, investindo em material novo justamente para não ver a qualidade de suas criações diminuir, a PDI explorou ao máximo seu personagem mais famoso, deu resultado financeiro? Com certeza, Shrek 2 foi um sucesso ainda maior que o original e o terceiro, apesar de uma ligeira queda e críticas negativas, também foi muito bem, em contrapartida, o que se via na telona era uma perda de qualidade, repetições constantes de piadas e referências desnecessárias a filmes recentes que rapidamente se tornaram anacrônicas.
Então chegamos ao quarto e, por enquanto, divulgado como o último episódio da franquia (até os produtores voltarem novamente atrás para ganhar alguns trocados), Shrek Para Sempre, é, o pior da série e me arrisco a dizer que é o pior filme do estúdio, porque, pela força do personagem, a decepção se torna ainda maior.
Na trama, rasa e previsível, Shrek está cansado e estressado com a vida de pai de família, e não se sente confortável em ser amado pelo povo do seu reino, sentindo falta da vida no pântano e de causar medo em todos, ele faz um acordo com um mago de origem duvidosa, chamado Rumplestiltskin, para, por apenas um dia, poder viver como era antigamente, logo ele percebe que perdeu tudo, o burro, o gato de botas, e sua amada Fiona não o reconhecem mais e seus filhos não existem, para piorar, Rumplestiltskin assumiu o poder em Tão Tão Distante, e a única chance dele fazer as coisas voltarem a ser com eram, é conquistar novamente o amor de Fiona e ganhar um beijo de amor verdadeiro até o sol nascer (sic).
Como da pra perceber, a trama não acrescenta nada de novo na franquia que justifique a sua produção, ela começa como o terceiro termina, e a missão que o ogro tem de concluir é voltar a deixar a história como o terceiro termina, o humor é bastante escasso, até o Burro falante perdeu o folêgo e o "ápice" (escrevo isso com bastante ironia) do Gato de Botas é repetir novamente a piada dos olhos cheios de ternura, para piorar o vilão Rumplestiltskin além de incompetente é extremamente irritante, já que deram um reboot na história, por que não trouxeram o Lorde Farquad de volta?
Talvez a intenção dos criadores tenha sido fazer uma despedia mais emocional do personagem, mas, infelizmente, o que conseguiram foi apenas transformar a franquia num cafona dramalhão mexicano, ao mesmo tempo, em um universo paralelo ao reino de Tão Tão Distante, a terceira parte da história de Woody e Buzz, dois brinquedos com vida própria está sendo elogiadíssima. Em 2001 Shrek riu primeiro, mas quem ri por último...
Não estou com a mínima vontade de conferir este último filme de Shrek, e olha que eu gostava mto do ogro, rs
ResponderExcluirEsse filme foi um lixo,eu era muito fã de shrek mais depois desse filme nunca mais vou ver nenhum shrek,nem a história faz sentido é tudo sem pé sem cabeça.
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