sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Crítica de Cinema: A Ressaca

Direção: Steve Pink
Roteiro: Josh Heald
Elenco: John Cusak, Chevy Chase, Crispin Glover, Clark Duke, Craig Robinson, Rob Corrdry, Lindsy Fonseca.

Nos últimos anos, produções que resgatam os anos 80 estão em alta, desde refilmagens, adaptações de séries e desenhos, e agora produções originais ambientadas ou que lembram a época, como Os Mercenários e essa nova comédia que abusa do escatológico no estilo "Se Beber não, Case!", A Ressaca, cujo despropositado título nacional não diz absolutamente nada sobre a o inusitado enredo que envolve uma Jacuzzi máquina do tempo (aliás, "A Ressaca" seria a tradução correta do título original de Se Beber, não case!, The Hangover).
Na trama, três amigos de meia idade fracassados decidem viajar para um acampamento de ski onde costumavam ir na juventude, acompanhados do sobrinho de um deles, os 4 acabam voltando no tempo, indo parar em 1986 ao deixar cair um energético russo ilegal na jacuzzi em que estavam. A falta de lógica é para ser tratada com irreverência, por exemplo, no momento em que eles descobrem que voltaram no tempo, um dos amigos olha cinicamente para a câmera e exclama: - Isso é uma banheira máquina do tempo! E essa é a única explicação que vocês terão.
Como não poderia ser diferente, a produção brinca com os figurinos e os gostos musicais da época retratada e principalmente com as consequências da viagem no tempo para o futuro deles, traz também a participação de dois ícones dos anos 80, Chevy Chase em um papel tão sem sentido quanto o resto da trama e Crispin Glover que não por coincidência, participou de De Volta para o Futuro.Quando se presta a essas "homenagens", o filme funciona como uma diversão escapista, o problema é que pontualmente, surge o humor de latrina que destoa do resto, principalmente nas cenas envolvendo o pouco conhecido ator Rob Corddry que não funciona tão bem quanto um Zach Galifianakis, e o diretor definitivamente não tem mão para esse tipo de gag, além disso, o protagonista, John Cusack surge apagado tendo pouco o que fazer durante toda a projeção a não ser participar das cenas chatas envolvendo lições de vida que destoam ainda mais do descompromisso proposto inicialmente.
A idéia de tão absurda até poderia ter dado certo se optasse por um único estilo de humor, ou simplesmente se tivesse um elenco mais afinado e carismático, ainda sim, consegue divertir, principalmente se você for saudosista daquela estranha época em que Michael Jackson ainda era negro e o patins era a última moda.

2 comentários:

  1. Nem! o filme me fez rir muito... tem boa piadas, apesar d não te me suspreendido, para uma comedia q eta muito dificil hj em dia ficou muito bom!

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