Direção: Neill Blomkamp
Roteiro: Terry Tachell, Neill Blomkamp
Uma imensa nave alienígena, paira sobre a cidade de Johanesburgo na África do Sul, depois de esperar um contato por três meses, o governo sul-africano decide invadir a nave e descobrem milhares de extraterrestres acuados e passando fome, sua nave aparentemente teve uma avaria que os obrigou a se refugiarem na Terra.
Sem poder ir embora, os alienigenas são alojados provisoriamente em uma área próxima a cidade, que acaba se tornando morada permanente, 20 anos depois, o local dos aliens (que são chamados de camarões devido a aparência do crustáceo) se tornou uma espécie de favela, chamada Distrito 9, gerando incomodo na população humana, e depois de muita pressão, o governo decide enviá-los para uma outra área mais isolada, contratando para o serviço, a empresa Multi-National United (MNU), que na verdade está interessada na tecnologia alienígena.
Com essa premissa interessante e inovadora, o filme até começa promissor, a discriminação que os Camarões sofrem lembra muito o Apartheid sofrido pelos negros até os recentes anos 90 naquele país, e os minutos iniciais que funcionam como se fosse um documentário, apresentando os fatos com entrevistas de sociólogos, políticos e moradores, trás a idéia de que a analogia do preconceito será a ótica central do filme. Infelizmente esse contexto é abandonado assim que o MNU começa os trabalhos de remoção, a partir desse ponto, o filme se torna apenas um filme de ação e ficção científica comum, ainda que eficiente.
Nessa mudança de formato documental para filme convencional o diretor falha, prejudicando a edição do filme que no início é todo filmado com a câmera diegética, ou seja, como se o cameramen estivesse participando da ação documentando os fatos ao vivo, algo que é abandonado com cerca de 15 minutos de filme, para piorar em algumas partes ele volta a utilizar entrevistas e a "câmera-olho" dos documentários, fazendo a montagem do filme soar falsa e equivocada, ainda que, não seja confusa, diferente dos filmes REC e Cloverfield que utilizando esse mesmo recurso imprimem realismo a um filme de zumbis e um de monstro gigante respectivamente.
Os rumos da trama também não ajudam, o que a principio parecia inovador, passa a ser "mais do mesmo" com pedaços de estórias que já vimos em outros filmes e diálogos demasiadamente expositivos, como no momento em que o protagonista foge de determinado local e segue em direção ao Distrito 9, e surge novamente a parte documental apenas para alguém dizer o óbvio: "ele não tinha mais para onde ir!".entretanto o diretor ganha pontos ao se mostrar inventivo na ação e nas cenas gráficas, muito melhores que a maioria dos recentes blockbusters americanos, fazendo o filme se tornar um ótimo passatempo, mas sem pretensão de ser lembrado por muito tempo, podia ser diferente.
Sem poder ir embora, os alienigenas são alojados provisoriamente em uma área próxima a cidade, que acaba se tornando morada permanente, 20 anos depois, o local dos aliens (que são chamados de camarões devido a aparência do crustáceo) se tornou uma espécie de favela, chamada Distrito 9, gerando incomodo na população humana, e depois de muita pressão, o governo decide enviá-los para uma outra área mais isolada, contratando para o serviço, a empresa Multi-National United (MNU), que na verdade está interessada na tecnologia alienígena.
Com essa premissa interessante e inovadora, o filme até começa promissor, a discriminação que os Camarões sofrem lembra muito o Apartheid sofrido pelos negros até os recentes anos 90 naquele país, e os minutos iniciais que funcionam como se fosse um documentário, apresentando os fatos com entrevistas de sociólogos, políticos e moradores, trás a idéia de que a analogia do preconceito será a ótica central do filme. Infelizmente esse contexto é abandonado assim que o MNU começa os trabalhos de remoção, a partir desse ponto, o filme se torna apenas um filme de ação e ficção científica comum, ainda que eficiente.
Nessa mudança de formato documental para filme convencional o diretor falha, prejudicando a edição do filme que no início é todo filmado com a câmera diegética, ou seja, como se o cameramen estivesse participando da ação documentando os fatos ao vivo, algo que é abandonado com cerca de 15 minutos de filme, para piorar em algumas partes ele volta a utilizar entrevistas e a "câmera-olho" dos documentários, fazendo a montagem do filme soar falsa e equivocada, ainda que, não seja confusa, diferente dos filmes REC e Cloverfield que utilizando esse mesmo recurso imprimem realismo a um filme de zumbis e um de monstro gigante respectivamente.
Os rumos da trama também não ajudam, o que a principio parecia inovador, passa a ser "mais do mesmo" com pedaços de estórias que já vimos em outros filmes e diálogos demasiadamente expositivos, como no momento em que o protagonista foge de determinado local e segue em direção ao Distrito 9, e surge novamente a parte documental apenas para alguém dizer o óbvio: "ele não tinha mais para onde ir!".entretanto o diretor ganha pontos ao se mostrar inventivo na ação e nas cenas gráficas, muito melhores que a maioria dos recentes blockbusters americanos, fazendo o filme se tornar um ótimo passatempo, mas sem pretensão de ser lembrado por muito tempo, podia ser diferente.
Rapaaaiz, tai um genêro de filme que jamais despertou meu interesse... ficção nunca me agradou... prefiro os de guerra... que por mais mentiroso que seja, tem lá seu fundo de verdade
ResponderExcluirVinicius, achei sua crítica um tanto quanto exagerada. O filme não teve a intenção de parecer documentário, não se pode compará-lo a Rec ou Cloverfield. Essa mescla de documentário + "filme comum de ação e ficção científica" (como vc mesmo falou) é justamente o que o diferencia dos 2 exemplos que vc citou. Eu já achei o filme, como dizer, "poético". Essa idéia de ets passando necessidades, ajudados pelo governo, vivendo na miséria, em favelas, cometendo crimes, tráfico de armas, se reproduzindo, discrtiminados por parte da sociedade, etc... pra mim foi uma ótima sacada! Uma ótima crítica de como funciona as coisas em certos lugares do mundo. Aliás, por alguns momentos pensei que o filme se referia ao Brasil (hehehe)... Bom, fica aí minha opinião. Filme de ficção e ets pode ser poético!
ResponderExcluir1º o filme tem a intenção de parecer um falso documentário sim, qual filme que mescla depoimentos com cenas reais (no universo do filme lógico) que não é documental? ele soa falso por abandonar e retomar a idéia ao longo do filme, então ele não mescla dois tipos de filme, ele se esuivoca na abordagem!
ResponderExcluir2º eu não comparei o filme a cloverfield e Rec, apenas comparei a maneira como foi filmada!
3º Sim eu vi e citei a critica social, mas me decepcionei por ela se concentrar apenas nos minutos iniciais do filme!
mas, é apenas uma opinião...
mas o panorama para o filme é positivo, eu achei um bom filme, com amis acertos do que falhas!
ResponderExcluirCriticos de cinema tem falado bem dele, vou ver se ocnfiro logo logo, amo cinema, mas o ultimo que andei vendo eh de suspense:
ResponderExcluiro anticristo( mto bem feito por sinal, mas nao eh mto meu genero)
bjs
Ficção científica? tô fora!
ResponderExcluirMas achei a crítica muito bem elaborada e embasada!
relamente tem dicas de filmes muito bons aqui e noticias bem variadas
ResponderExcluirlegal =DD
bom só posso dar minha opinião após ver o filme, mas pelo que disse não sei se vale a pena ver não, não faz muito meu estilo! valew!
ResponderExcluirNão curto filmes de alienígenas nao!
ResponderExcluirè tudo tão exagerado!
mas.. eu sempre vejo.. afinal, pra criticar tem de conhecer neh!
ehehe
verei
t+
Ainda ñ vi o filme, mas achei sua crítica bastante interessante... Vou assistir e vejo se concordo...
ResponderExcluirGostei do seu blog!
xD
Olá . Confesso que não gosto destes tipos de filme: ficção cientifica. Muitos menos filmes de alieniginas, mas te garanto que quem gosta vai adorar as críticas.
ResponderExcluirParabens pelo blog!
SUCESSO PARA TI!
Adoro filmes de aliens e esse ja faz algum tempo que estou por assistir.Parece ser bom pela tua critica.Não vejo esses filmes de ficção com grandes pretensões a cult ou classico com raras exceções.Mas o cinema encarado como diversão sempre sofreu certo preconceito em relação à filmes "profundos".Por exemplo,apesar de todos os exageros,ufanismos e tal,Independence Day é um dos grandes filmes que já assisti do genero.Pura diversão de tirar o fôlego.Falando nisso estou esperando teu comentario sobre 2012 O Fim do Mundo.Abrç!
ResponderExcluirAdorei o filme! Eu gostei da mitura da realidade cm a ficção. Achei q merecia um pouco mais, pois o filme foi uma grande surpresa no ano de 2009
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