Direção: Chris Weitz
Roteiro: Melissa Rosenberg.
Com: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Billy Burke, Ashley Greene, Michael Sheen e Dakota Fanning.
Lua Nova é um pouco melhor que o primeiro filme da saga, por dois motivos o diretor Chris Weitz é sem dúvida alguma superior a Catherine Hardwicke (responsável pelo anterior) e por ser uma produção mais caprichada com um orçamento maior, ao menos não passa vergonha nas sequências de confrontos, diferente de Crepúsculo e seus efeitos pedestres. No demais, encontramos os mesmos equívocos.
O filme começa com a mesma indagação que irritantemente pontuava Crepúsculo, não bastava naquele, o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), dizer para Bella (Kristen Stewart) que eles não podiam ficar juntos, apenas para voltar a cada "dez minutos" e dizer o mesmo. Neste, Edward percebe novamente o perigo que sua amada passa ao seu lado (ele é um gênio), e resolve abandoná-la da maneira mais batida do cinema, magoando-a dizendo que não a ama, e que vai embora para nunca mais voltar. Com o vampiro longe, Bella se aproxima cada vez mais do seu amigo Jacob (Taylor Lautner), e descobre que ele também tem um grande segredo, na verdade, ele é um Lobisomem, e os lobisomens são inimigos mortais dos vampiros, gerando um conturbado triângulo amoroso, ao mesmo tempo ela é perseguida pela vampira Victoria que quer matá-la, como diria Sônia Abrão, "a vida dela não tá fácil!".
Com diálogos risíveis de tão melosos, o meu preferido em nível de medíocridade, é quando Bella percebe a alta temperatura do corpo de Jacob e solta a pérola: "você é o seu próprio Sol!" (tive que rir), o roteiro é extremamente cansativo ao praticamente repetir por metade da projeção, a mesma dinâmica que vimos em Crepúsculo entre Edward e Bella, só que agora sai o vampiro e entra Jacob (se bem que o novo parceiro tem uma química muito melhor com a mocinha, que o péssimo Robert Pattinson). Durante esse tempo, para não esquecermos Edward, ele passa a aparecer em visões para Bella aparentemente para orientá-la e protejê-la de qualquer tipo de perigo, só que suas aparições quase sempre tem efeito contrário, em certo momento, por exemplo, Bella está de moto, e ele surge pedindo para que ela pare, pois aquilo podia ser perigoso e simplesmente causa um acidente que poderia levá-la a morte (grande ajuda hein Edward?).Outro detalhe importante de frisar, é que a história baseada no livro de uma mulher, Stephenie Meyer, é completamente machista em sua concepção de submissão da mulher, e extremamente conservadora ao pregar a abistinência sexual como forma de evitar que a juventude se meta em problemas, sim, o fato de Edward evitar ao máximo "penetrá-la" com as suas presas é uma clara alusão a necessidade "sagrada" de não fazer sexo como única forma de manter Bella "pura", e essa metáfora se torna extremamente óbvia no final do filme quando (atenção spoiler, clique e arraste o mouse pela parte branca, se quiser ler), ao finalmente aceitar mordê-la, Edward pede que antes eles se casem! Alguém ainda tem dúvida?.
Lua Nova, até poderia ser um filme melhor, se evitasse encher linguiça, sendo pelo menos uns 30 minutos mais curto, e a história fica mais interessante nas poucas cenas em que surgiram os personagens de Michael Sheen (ator que admiro muito) e Dakota Fanning, pertencentes ao clã dos Volturi (a realeza vampira) que acredito, terão mais destaque no terceiro e quarto filme, se o próximo se concentrar mais nessa trama paralela, ao invés da entediante e infantil história de amor, ele pode até ser um ótimo filme. E pelo pouco que foi visto deles aqui, eu sinceramente acredito nessa hipótese.
Roteiro: Melissa Rosenberg.
Com: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Taylor Lautner, Billy Burke, Ashley Greene, Michael Sheen e Dakota Fanning.
Lua Nova é um pouco melhor que o primeiro filme da saga, por dois motivos o diretor Chris Weitz é sem dúvida alguma superior a Catherine Hardwicke (responsável pelo anterior) e por ser uma produção mais caprichada com um orçamento maior, ao menos não passa vergonha nas sequências de confrontos, diferente de Crepúsculo e seus efeitos pedestres. No demais, encontramos os mesmos equívocos.
O filme começa com a mesma indagação que irritantemente pontuava Crepúsculo, não bastava naquele, o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), dizer para Bella (Kristen Stewart) que eles não podiam ficar juntos, apenas para voltar a cada "dez minutos" e dizer o mesmo. Neste, Edward percebe novamente o perigo que sua amada passa ao seu lado (ele é um gênio), e resolve abandoná-la da maneira mais batida do cinema, magoando-a dizendo que não a ama, e que vai embora para nunca mais voltar. Com o vampiro longe, Bella se aproxima cada vez mais do seu amigo Jacob (Taylor Lautner), e descobre que ele também tem um grande segredo, na verdade, ele é um Lobisomem, e os lobisomens são inimigos mortais dos vampiros, gerando um conturbado triângulo amoroso, ao mesmo tempo ela é perseguida pela vampira Victoria que quer matá-la, como diria Sônia Abrão, "a vida dela não tá fácil!".
Com diálogos risíveis de tão melosos, o meu preferido em nível de medíocridade, é quando Bella percebe a alta temperatura do corpo de Jacob e solta a pérola: "você é o seu próprio Sol!" (tive que rir), o roteiro é extremamente cansativo ao praticamente repetir por metade da projeção, a mesma dinâmica que vimos em Crepúsculo entre Edward e Bella, só que agora sai o vampiro e entra Jacob (se bem que o novo parceiro tem uma química muito melhor com a mocinha, que o péssimo Robert Pattinson). Durante esse tempo, para não esquecermos Edward, ele passa a aparecer em visões para Bella aparentemente para orientá-la e protejê-la de qualquer tipo de perigo, só que suas aparições quase sempre tem efeito contrário, em certo momento, por exemplo, Bella está de moto, e ele surge pedindo para que ela pare, pois aquilo podia ser perigoso e simplesmente causa um acidente que poderia levá-la a morte (grande ajuda hein Edward?).Outro detalhe importante de frisar, é que a história baseada no livro de uma mulher, Stephenie Meyer, é completamente machista em sua concepção de submissão da mulher, e extremamente conservadora ao pregar a abistinência sexual como forma de evitar que a juventude se meta em problemas, sim, o fato de Edward evitar ao máximo "penetrá-la" com as suas presas é uma clara alusão a necessidade "sagrada" de não fazer sexo como única forma de manter Bella "pura", e essa metáfora se torna extremamente óbvia no final do filme quando (atenção spoiler, clique e arraste o mouse pela parte branca, se quiser ler), ao finalmente aceitar mordê-la, Edward pede que antes eles se casem! Alguém ainda tem dúvida?.
Lua Nova, até poderia ser um filme melhor, se evitasse encher linguiça, sendo pelo menos uns 30 minutos mais curto, e a história fica mais interessante nas poucas cenas em que surgiram os personagens de Michael Sheen (ator que admiro muito) e Dakota Fanning, pertencentes ao clã dos Volturi (a realeza vampira) que acredito, terão mais destaque no terceiro e quarto filme, se o próximo se concentrar mais nessa trama paralela, ao invés da entediante e infantil história de amor, ele pode até ser um ótimo filme. E pelo pouco que foi visto deles aqui, eu sinceramente acredito nessa hipótese.
creapusculo é pessimo.....pelo visto lua nova deve ser igualmente ruim
ResponderExcluirpior que romantiquises sao romantiquises adolescentes afffff
Rapaz, pelos meus cálculos, enquanto vc estava no meu blog eu estava no seu! e só não postamos na mesma hora pq estava vendo as suas postagens anteriores e até postei na Megan (acho q essa frase pegou mal).
ResponderExcluirE acho q vc realmente tem razão e está até mais correto q eu no seu post sobre o filme, só q o cinemeiros vai mais pelo parte de explicar ou tentar esclarecer um pouco mais os filmes. mais vamos tentar melhorar com relação os spoilers blz.
E pra finalizar, vc notou a empresa área em q Bella viajou pra Itália?? VIRGIN!!! é mole ou q mais? realmente é uma mensagem explicita pra manter a castidade só q dúvido mt q as garotas pensem nisso qndo aparece os galãs na tela pois quase fiquei surdo com tanto grito de histeria no meu ouvido. Ou seja, não adianta nada né?
Grande abraço e grato pela dica ok
Existe uma explicação (mas que não justifica o uso disso na história) para a obsessão de Meyer pela abstinência sexual. Ela é mormon e isso é um dos pressupostos básicos da religião dela. Mas concordo com vc que os Volturi poderiam ser melhor explorados ao invés de ficar nesse mais do mesmo (optaram por usar a fórmula de sucesso de Crepúsculo e não ousar fazer um longa melhor).
ResponderExcluirPerfeito !
ResponderExcluirtirou as palavras da minha boca, com essa critica. Tudo o que você falou é verdade. E o livro, nossa, é bem melhor do que o filme, o filme nem chega aos pés do livro.
e parabéns pela critica....
___
colokei teu blog, no meu parceiros !
vale a pena.....
teh mais !!!!
PS : ja conhecia teu blog, pelo ocioso...num lembro com ql link.....
Alan - Antenado pop
valeu alan!
ResponderExcluirSó pra esclarecer, aquele 'fantasma' do Edward, a Bellar percebe que quando ela faz coisas perigosas, como pular do penhasco e andar de moto, ela ouve a voz de Edward, então ela só continua a se arriscar pra ouvir ele, no filme ficou ridiculo, além de n explicar corretamente o diretor fez aparecer um fantasma do Edward, mas originalmente ela ouve a voz dele pedindo pra ela parar.
ResponderExcluir