sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Lista de Cinema (38) - Ficções científicas de baixo orçamento.

Hoje estréia Contra o Tempo, ao custo de 32 milhões de dólares (baixo para os padrões de Hollywood), é o segundo filme de Duncan Jones que comprova não apenas talento, mas inventividade para criar boas ficções científicas com pouco dinheiro. Portanto, vou aproveitar o gancho para uma lista de grandes ficções científicas de baixo orçamento.

TOP 5 - Ficções Científicas de baixo orçamento.

5º Lugar - O Exterminador do Futuro - 6 Milhões de Dólares.
James Cameron ainda não tinha dinheiro, mas conseguiu fazer muito aqui com uma boa história em mãos e o seu talento para efeitos visuais.

4º Lugar - Lunar - 5 Milhões de dólares.
O filme de estréia de Duncan Jones, é uma ficção científica filosófica no melhor estilo Solaris e 2001 e com um terror psicológico semelhante ao de 'O Iluminado'. E o melhor, funciona.

3º Lugar - Mad Max - 100 Mil dólares.
Além de revelar o astro psicótico Mel Gibson, o filme ainda moldou o aspecto que os filmes pós-apocalípticos apresentam até hoje.

2º Lugar- Pi - 60 Mil dólares.
Pi de Darren Aronofsky, conta a história do jovem e atormentado gênio matemático Max Cohen e da sua tentativa de descodificar o real convencido de que tudo na natureza pode ser compreendido através de números, preciso dizer que é para poucos?

1º Lugar - Primer - 7 Mil Dólares.
Se 'Pi' é para poucos, 'Primer' é para quase ninguém, apesar de se passar praticamente todo dentro de uma garagem, o filme tem, sem duvida alguma, a mas complexa narrativa sobre viagens no tempo do cinema, tão complicado que nunca foi lançado em 'home video' (nada que o Paul Torrent não resolva), no entanto, mesmo que você termine sem entender absolutamente nada (como eu na primeira vez que assisti), o filme prende sua atenção com a ótima direção de Shane Carruth, que também escreveu e atuou. É inacreditável que o cara não tenha feito mas nada desde então, Primer deve ter sugado toda a sua criatividade.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Nerdices: Cenas de filmes e séries reproduzidas com brinquedos.

Vejam que incríveis essas fotografias produzidas por Edward McGowan que reproduziu cenas de alguns filmes e séries de TV com sua coleção de brinquedos, a qualidade impressiona:






Crítica de Cinema: Contra o Tempo.

Contra o Tempo, Source Code, EUA, 2011
Direção: Duncan Jones
Roteiro: Ben Ripley
Elenco: Jake Gyllenhaal, Michelle Monaghan, Vera Farmiga e Jeffrey Wright


Por Caio Viana.
Duncan Jones se estabeleceu em Hollywood após comandar sua obra de estreia, Lunar, deixando, de uma vez por todas, de ser apenas o filho de David Bowie. Com talento e inventividade o diretor mostrou que tinha futuro na indústria cinematográfica surpreendendo toda a crítica com uma ficção-científica de baixo orçamento, mas muito bem orquestrada, e que garantiu para o ator Sam Rockwell um das grandes atuações de sua carreira. Era normal que sua produção seguinte fosse aguardada com certa ansiedade. Iria Jones se tornar apenas uma promessa, como M. Night Shyamalan? Ou realmente teria talento para construir um currículo ascendente? Com a chegada de Contra o Tempo, tais perguntas podem ser respondidas, pelo menos em parte.
A película narra a história do capitão Colter Stevens (Jake Gyllenhaal), que desperta num trem cercado por pessoas estranhas e poucos minutos antes que o mesmo venha a explodir num atentado terrorista. Em instantes, Stevens percebe que está dentro de um programa chamado Código Fonte, comandado pelo exército norte-americano, no qual, repetidas vezes, voltará no tempo oito minutos antes da explosão com o intuito de descobrir quem comandou o ataque. Nesse ínterim, o capitão tenta entender como foi parar dentro do programa e qual seu propósito. A fita ainda conta com Vera Farmiga na pele de uma oficial do Código Fonte, Jeffrey Wright como o cientista por trás do projeto e Michelle Monaghan interpretando uma passageira do trem por quem Stevens, inevitavelmente, acaba se apaixonando.
Lunar era um filme centrado numa trama, sem escapar dela, e justamente por isso, bem explorado. Obviamente, por ser um projeto complexo, angariou ótimas críticas ao redor do mundo, mas não foi comercialmente viável. Talvez tentando corrigir esse “problema”, Duncan Jones investe em mais um roteiro cheio de trunfos, mas que falha justamente quando tenta se aproximar do público, carregando a história com subtramas desnecessárias, personalidades inverossímeis e um final feliz. Apesar de trazer um enredo batido – alguém preso no tempo e tentando encontrar uma saída – o roteirista Ben Ripley supera esse estigma ao explorar outras nuances, começando pela idéia de não se ater exatamente a uma prisão temporal, mas a um programa de computador controlado por humanos. É eficaz também o mistério que cerca o capitão Colter Stevens, que tem como última lembrança o campo de batalha no Afeganistão, sem saber como foi parar no projeto. À medida que o personagem central vai juntando as peças desse quebra-cabeça ao passo em que tenta desvendar os mistérios no trem, o filme ganha ritmo e pontos positivos. Porém, como citado antes, começa a se perder ao tentar investir num romance forçado entre o protagonista e a garota linda, honesta e gentil que ele só vê durante oito minutos repetidos à exaustão. A tensão entre eles simplesmente não convence e corta grande parte do suspense da narrativa nos momentos que vem à tona.
Outro demérito da película consiste nas suas interpretações. Já ficou mais que provado que Gyllenhaal é um ator dramático que, quando jogado em meio à correria de um filme de ação, vide Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, parece perdido, deslocado daquilo que sabe fazer. Em Contra o Tempo ele se utiliza, mais uma vez, de uma expressão carrancuda e constantemente preocupada, distanciando os tormentos do seu personagem das atenções do público. Jeffrey Wrigh também se equivoca ao compor um cientista cheio de trejeitos impossível de ser levado a sério, apesar de sua voz marcante pontuar várias partes importantes do filme. Já Vera Farmiga desenvolve um papel interessante, mas é sabotada pelo roteiro quando, para que a projeção termine “para cima”, se afasta daquilo que uma oficial em sua posição faria, principalmente por se tratar de uma ação tão repentina e injustificada para alguém que só observava frases na tela do computador. Por fim, a Michelle Monaghan resta vestir uma personagem limitada que, apesar de bonita, pouco pode fazer em oito minutos enquanto segue os passos do herói de lá para cá como uma sombra.


Numa película rápida - aproximados 90 minutos - seria muito mais eficaz para a obra se diretor e roteirista tivessem centrado suas atenções no que realmente importa, como foi feito em Lunar, que possui duração semelhante. As ideias sugeridas pelo roteiro para justificar sua existência seriam, por si só, capazes de manter o filme girando sem denegrir a ação que este pede, já que o ocorrido com Stevens e o atentado no trem, além do Código Fonte, são temas intrigantes. Isso fica provado quando o capitão corre de um lado para outro atrás dos possíveis suspeitos, prendendo o espectador na cadeira, ou mesmo criando raiva e frustração ao assistimos, impossibilitados de interferir, a situação claustrofóbica pela qual passa o protagonista enquanto está confuso e preso a uma câmara escura e gelada. É justamente nessas passagens que Duncan Jones mostra seu talento, revelando o excelente potencial que tem.
Assim, este novo diretor faz um filme de ação eficiente e tenso, graças, em parte, a uma montagem interessante, mas que perde forças quando explora as ondas já navegadas do cinema convencional e se entrega de braços abertos a um final pouco criativo, saído diretamente das entranhas do seriado Fringe. Se investisse apenas no seu tema, atendo-se à ficção-científica, provavelmente seria um belo exemplar do gênero. Agora resta aguardar pelo próximo trabalho do diretor para entender que rumo ele seguirá em sua carreira, e que este Contra o Tempo tenha sido apenas um percalço.

Caio Viana é Crítico de Cinema editor do Cinematrilha.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pequeno Davy Jones



Arte digital de Simon Blanc.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Arthur recriando cenas de filmes clássicos.

De longe a coisa mais fofa já postada aqui, um pai cinéfilo recriando com o seu pequeno filho grandes momentos do cinema:








Sem dúvida farei isso também quando tiver o meu.

Acompanhem as novas fotos no site StudioArthur, mas antes de entrar tentem identificar os filmes.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cinema X Vida Real (08)

Crítica de Cinema: Premonição 5

Direção: Steve Quale
Roteiro: Eric Heisserer e Jeffrey Reddick
Elenco: Nicholas D’Agosto, Emma Bell, Tonny Todd, Peter Friedkin, David Koechner e Jacqueline MacInnes Wood.


Por Caio Viana.
Quando, ao final da exibição, você sentir um gostinho de mais do mesmo na boca, não estranhe. É bem capaz que essa sensação invada seu corpo de maneira mais óbvia e você se encontre questionando se já não viu tal filme antes. Porém, não há motivo para espanto, porque você logo perceberá que, mesmo se tratando de um novo exemplar da franquia Premonição, esse é só mais um que insiste em repetir a fórmula estabelecida desde o primeiro, sem tirar nem pôr. Seja muito cauteloso também quanto ao 3D, já que ele tampouco fugirá da mesmice, se contentando em atirar “objetos” na tela desde os créditos iniciais. Se após esse vislumbre você ainda estiver acompanhando o filme, só poderei chegar a duas conclusões: ou você ainda não viu os exemplares anteriores, ou muito provavelmente é um jovem sádico e acéfalo que adora ver cabeças esmagadas e sangue jorrando sem qualquer propósito.
Na trama acompanhamos a perspectiva de Sam Lawton (Nicholas D’Agosto), o jovem da vez. É ele quem terá a visão premonitória de que seus amigos fenecerão num acidente em uma ponte, tentará desvendar o mistério que os cerca e os faz morrerem um a um e ousará protegê-los assim que as pontas forem amarradas. Nesse ínterim, o rapaz busca se entender com a ex-namorada, Molly Harper (Emma Bell) e ainda tem que lidar com um legista esquisito e sem graça (Tonny Todd), além de agüentar os acessos do amigo, Miles Ficher (Peter Friedkin) e as histerias dos coadjuvantes.
Roteirizado por Eric Heisserer, dono apenas de refilmagens como A Hora do Pesadelo e O Enigma do Outro Mundo, e Jeffrey Reddick, que tem na lista todas as prequências da série, não fica difícil compreender de onde brotou tanta criatividade para que esse enredo se afastasse dos outros. Se a história é apenas uma repetição de tudo que já vimos até aqui, sem que qualquer surpresa esteja à espreita do público, a coisa fica ainda pior quando os escritores resolvem inserir elementos óbvios que em nada auxiliam na criação da tensão. Vejam, por exemplo, o nome da empresa na qual os jovens trabalham, Presage (presságio), que além de ser pouco inventivo, é prejudicado pelo fato de jamais sabermos o que se produz ali. Mesmo tendo longas sequências dentro ou ao redor dos escritórios da Presage, é impossível depreender seu intuito e, principalmente, como ela é capaz de contratar jovens tão ineptos. O mesmo problema surge na placa de um caminhão de transporte de lenha, que se denomina Tagert, num evidente anagrama da palavra Target (alvo, em inglês), que surge quando Sam começa a ter sua premonição. Ademais, ainda temos que agüentar a inclusão da música “Dust In The Wind” toda vez que algum grande desastre está para ocorrer, como se já não fosse latente para o público a pretensão da obra após todos esses sinais.
Indo além, Heisserer e Reddick são capazes de inserir elementos na trama num dado momento, que resolvem ignorar por completo instantes depois. Tomemos a personagem Olivia Castle, interpretada por Jacqueline MacInnes Wood. Nas cenas iniciais, ela desponta como a típica “gostosa” do filme, que só terá a função de seduzir alguém e de deixar babando os adolescentes com espinhas das últimas filas, mas durante todo o restante da película, os roteiristas esquecem que conferiram tal personalidade a ela e Olivia passa a ser só mais uma coadjuvante prestes a morrer sem jamais exibir seus dotes ou sua prepotência novamente. O que pensar então de Dennis (David Koechner), o chefe dos escritórios da Presage? Primeiramente despontando como o chefe durão, ele logo rejeita a personalidade ao ter um diálogo com o detetive que investiga o acidente, propondo codinomes e agindo de forma totalmente infantil numa cena vergonhosa que desconstrói qualquer tentativa de traçar um perfil sobre aquela pessoa. Ainda contamos com a ilustre presença da persona misteriosa, Tony Todd no papel de um legista, que se resume a falar pausado, surgir em cena com frases sombrias e clichês, e desaparecer sem mais nem menos, sem que tenhamos o menor vislumbre de sua identidade ou função na trama.
Num determinado momento, seguimos Sam explicando aos amigos que ainda permanecem vivos que o legista estava em vários locais onde as mortes ocorreram, como também em um ginásio, onde o destino fez sua primeira vítima. É interessante notar, nesse ponto, o descuido dos produtores que, ao inserirem um diálogo assim, mal percebem que o rapaz, em momento algum, esteve presente no local a fim de notar a presença do legista. Isso implica numa falha gravíssima do roteiro ou, ainda pior, do montador Eric A. Sears, algo que não duvido, já que através de sua edição, encontramos momentos que pecam pela repetição extenuante ou mesmo pela falta de função na inclusão de certos planos. No acidente que se segue no ginásio, a vontade de estabelecer a tensão é tamanha que Sears cria uma sequência de planos-detalhe focando vários elementos do local, desde a barra onde treinam as ginastas até um parafuso solto e, além da repetição desnecessária, já que uma cena contemplativa talvez produzisse um efeito melhor e menos evidente, o montador ainda faz questão de focar elementos que em nada servirão para a composição da morte da atleta Candice.
O mesmo descuido pode ser visto na passagem em que Olivia fará uma cirurgia de correção de grau. Qualquer um que já tenha passado por um procedimento assim, e eu sou um deles, sabe que para tais casos há toda uma preparação no pré-operatório, que não ocorre na abrupta introdução da cena. Não vemos também o oftalmologista ser acompanhado por uma equipe médica, tampouco encontramos outros pacientes à espera no consultório, banalizando uma operação que é cercada de cuidados por médicos e enfermeiros da vida real. A pesquisa em torno dos ocorridos em Premonição 5 é tão canhestra que mesmo a grandiloquente sequência da visão de Sam soa artificial, sugerindo que danos estruturais teriam causado a queda de uma ponte quando, na realidade, sabemos que um acidente assim jamais ocorreria dessa maneira. Uma construção suspensa de tal proporção é ligada por cabos de aço e possui uma estrutura “maleável” a fim de suportar fortes ventos, impedindo que se parta como glacê de bolo de confeitaria.


Tudo se torna ainda pior com a intervenção da medíocre trilha sonora composta por Bryan Tyler, que insiste em avisar ao espectador, minutos antes, que alguém vai morrer, através de uma canção quase monocórdica, retirando qualquer possibilidade de sermos surpreendidos ou usarmos nosso cérebro para desvendar o próximo acontecimento. Além disso, Premonição 5 conta com um elenco fraquíssimo, saído diretamente das filmagens de Malhação e que parece pouco disposto a progredir, investindo em estereótipos. Até mesmo numa cena em que Sam precisa dizer “Posso entrar?”, o ator se mune de expressões que pouco condizem com uma pergunta tão natural, artificializando, inclusive, os momentos mais fáceis do personagem. E se o protagonista tem tanto carisma quanto uma pedra de gelo, o que dizer das tentativas de envolvimento entre esse e sua parceira romântica? O casal surge sempre tão apagado que é impossível entender como estiveram juntos em algum momento.
A direção nada inventiva de Steven Quale, que deveria ter aprendido mais com James Cameron antes de se libertar das amarras, prefere, inclusive, fazer uso de profundidade de campo pequena para criar um 3D mais efetivo. Com isso o cineasta “borra” quase todas as cenas de fundo ao longo do filme, não permitindo que o espectador saiba o que se passa ali e gerando uma artificialidade insuportável. Dessa forma, sendo incapaz de até mesmo criar um 3D que soe orgânico, Quale acaba por fazer um filme perfeito para o mês de setembro em que quase nenhuma produção de qualidade chega aos cinemas, encaixando-se perfeitamente ao cronograma de lançamentos descartáveis que, se divertirão os adolescentes sádicos e irrefreáveis dos dias de hoje, logo será felizmente esquecido.

Caio Viana é crítico de cinema e editor do blog Cinematrilha.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Vídeo: Grandes cenas de bumbum do Cinema.

Quando estava pesquisando para fazer a lista de cenas de biquini "fio dental", eu acabei revendo tanto material interessante que resolvi ampliar o tema da lista e criar esse vídeo, espero que gostem.



Sei que ainda falta muitas cenas memoráveis e muitas atrizes também (inclusive as nacionais), mas isso fica para uma Parte 2.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Lista de Cinema (37) - Atrizes com Fio Dental

Um dos filmes que eu mais eperava esse ano era Your Highness, já assisti e infelizmente não era tudo o que eu esperava, mas ainda sim divertido e melhor, trouxe-me a idéia dessa lista onde pude relembrar grandes momentos do cinema.

TOP 5 - Melhores cenas de atrizes com fio dental.


5º Lugar - Gywneth Paltrow em O Amor é Cego, Shallow Hal, 2001
Eu achava Gwyneth Paltrow insossa, provavelmente em revolta ao injustificável Oscar por 'Shakespeare Apaixonado', mas tudo mudou depois dessa cena.

4º Lugar - Goldie Hawn em Um Salto Para a Felicidade, Overboard, 1987
Quem tem mais de 20 anos provavelmente lembra deste glorioso momento na Sessão da Tarde, de fato é tão marcante que o Kurt Russel até hoje não largou do pé de Goldie Hawn.

3º Lugar - Kelly Linch em Cocktail, 1988.

Outro momento icônico da Sessão da Tarde, creio que todos esqueciam de respirar nesse momento do filme, até Tom Cruise deve ter virado homem.

2º Lugar - Your Highness, 2011.
Natalie Portman já havia aparecido de fio dental em 'Closer - Perto Demais', mas fico com este majestojo biquini metálico de Your Highness.

1º Lugar - O Lutador, The Wrestelr, 2008.
Se esse blogueiro tem uma musa, ela é Marisa Tomei (essa cena inclusive já figurou na antiga logo do blog), portanto, o primeiro lugar é garantido dela, além do mais, acredito que menor que esse, não existe. Sua linda!

domingo, 18 de setembro de 2011

Grandes armas fictícias do Cinema

Good Samaritan, Hellboy.
Eficiente contra demônios, precisa dizer o estrago que provoca em humanos?

Arc Gun, Distrito 9.
O melhor da tecnologia alienígena roubada pelos homens.

ZF-1, O Quinto Elemento.
Um arsenal completo e portátil.

Proton Pack, Os Caça-Fantasmas.

Não eficiente contra humanos, eficaz contra seres ectoplasmáticos.

Noisy Cricket, Homens de Preto.

Quem disse que tamanho é importante?

DL-44 Heavy Blaster, Star Wars.

Arma responsável por uma das maiores controvérsias da galáxia, afinal, Han Solo atirou ou não primeiro?

Sick Stick, Minority Report.
Bastão de Vômito, armamento não-letal, mas que incomoda bastante.

Santa Granada de Mão, Monty Phyton Em busca do Cálice Sagrado.
Arma concedida pelo nosso grande Deus misericordioso para que possamos trucidar nossos inimigos com uma morte extremamente violenta.

Arma do Ponto de Vista, O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Arma projetada pelo grande 'Pensador Profundo', encomendada pelo Consórcio Intergaláctico de Donas de Casa irritadas, cansadas ​​de esgotar argumentos com os seus maridos com a frase: "Você simplesmente não me entende, não é?

Sabre de Luz, Star Wars.
Utilizada pelas duas mais importantes ordens da Galáxia: os Sith e os Jedi. Para os Jedi, o sabre de luz é uma forma de defesa e uma conexão com o mundo espiritual da Força, entretanto, para os Sith, o sabre é mais divertido, sendo uma forma de tortura física e arma de agressão.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jogo dos Sete Erros (06) - Mathew McConaughey

A triste história de Mathew McConaughey, o ator que não consegue se equilibrar sozinho.


Labirintite aguda.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Crítica de Cinema: Conan, o Bárbaro

Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Howard McCain,Dirk Blackman
Elenco: Jason Momoa, Stephen Lang, Rose McGowan, Saïd Taghmaoui, Dolph Lundgren, Rachel Nichols.


Por CaioViana.
Conan: O Bárbaro é um filme problemático desde sua concepção, já que estabelece uma série de parâmetros que resolve não seguir ou, simplesmente, abandonar ao longo da projeção. Adaptado da obra de Robert E. Howard, a fita tem na direção Marcus Nispel, do igualmente fraco Desbravadores, porém, enquanto nesse o cineasta conseguiu ao menos manter uma linha narrativa, naquele se perde em idas e vindas, tendo ao centro de tudo o espectador, confuso.
Supostamente a produção tem uma história para contar, mas creio que se essa fosse retirada, o contexto permaneceria o mesmo, já que seus próprios roteiristas parecem não saber que rumo seguir. Aqui, tentamos acompanhar a história do garoto Conan (Leo Howard), um cimério que vê sua vila ser destroçada por Khalar Zym (Stephen Lang) e sua filha, Marique (Rose McGowan). Durante o ataque, Corin (Ron Perlman), o pai do bárbaro, é morto e o rapaz jura vingança contra seus algozes. Já adulto, Conan (Jason Momoa) ainda segue a trilha de Zym, que busca encontrar algum descendente da linhagem do sangue-puro a fim de ressuscitar sua esposa.
O principal problema de Conan: O Bárbaro reside em seu roteiro totalmente errático escrito por Thomas Dean Donnelly e Joshua Oppenheimer, dos pavorosos Sahara e Dylan Dog e As Criaturas da Noite, e Sean Hood, que não se sai tão melhor em desprezíveis continuações de Halloween, O Corvo e Cubo. Com um trio tão inspirado, era de se imaginar a bagunça que surgiria deste remake. O filme começa com uma narração em off que explica a história da região. Esse mesmo narrador volta a surgir em outro ponto, na transição do Conan criança para o adulto, e depois desaparece definitivamente, sem nunca sabermos quem ele é. Um defeito igual surge numa tribo bárbara que, em sua primeira aparição, revela-se capaz de recriar sons animalescos, mas quando esses se juntam ao vilão durante o restante da projeção, demonstram habilidade não só para falar normalmente, como jamais voltam a utilizar os tais ruídos. Qual a função desta atributo? Não interessa.
Ainda prosseguindo em alguns exemplos do péssimo script, encontramos Conan em seu treinamento com o pai, que cospe uma lição de moral sobre fogo e gelo, indicando que o jovem é explosivo demais e precisa saber lidar com a paciência. Esse caso, que poderia ser desenvolvido no decorrer da trama, simplesmente é ignorado e Conan permanece o mesmo guerreiro impetuoso de antes durante sua fase adulta. E em se tratando de argumentos que são esquecidos pelos escritores, mal reencontramos o cimério já crescido para percebermos que ele é seguido por um pequeno exército, mas sua origem sequer é explicada. Se ao menos Conan se mostrasse um líder consistente, pagasse aos homens ou parasse de abandoná-los a cada cinco minutos ao seu bel prazer, talvez engolíssemos o fato de ele manter seguidores tão fieis. Até mesmo em pequenos detalhes o trio de roteiristas consegue fazer besteira, como na cena em que o bárbaro se deixa ser preso, mas ao contrário de todos os outros bandidos, é mantido fora das celas e sem grilhões nos pulsos, permitindo que, na sequência, ele avance contra aqueles que efetuaram sua captura, matando um a um. Nessa mesma linha ainda temos a Máscara de Ossos que se mostra inútil quando utilizada, já que não confere qualquer poder ao seu dono, o vai-e-vem entre Conan e Tamara, a mocinha da obra, que no prenúncio do terceiro ato se separam e reencontram-se um sem-número de vezes a fim de criar drama e a absurda Cidade dos Ladrões que não faz qualquer esforço para esconder essa alcunha, e deixa as perguntas: se todos sabem que ali só vivem criminosos, por que ainda vão à cidade? E se o local não recebe visitantes, como diabos consegue manter seu sustento?
Com tantos absurdos, ainda somos obrigados a seguir personagens que entram e saem da narrativa sem um padrão lógico, diálogos expositivos que tentam traduzir rumos que não existem e combates que começam e terminam sem que consigamos notar, revelando que fluidez não é, definitivamente, uma palavra presente no vocabulário de Marcus Nispel. Grande parte desses defeitos incessantes estão na montagem problemática de Ken Blackwell, que não nos surpreende se pararmos para lembrar que ele é também responsável por tragédias cinematográficas tas quais Transformers e A Ilha. Por tanto tempo ao lado de Michael Bay, Blackwell parece ter aprendido direitinho a lição, que fica clara não só nos casos já citados, como no ridículo instante em que Conan, diante do braço-direito de Khalar Zym, deixa-o escapar apenas para, na cena seguinte, persegui-lo desabaladamente em um esforço que só deixa duas conclusões possíveis: ou seus criadores levaram ao pé da letra o ideário do “bárbaro burro” ou esses resolveram aplicar o conceito de barbárie em todos os aspectos da produção.
Com um design de produção composto por Chris August, que poderia soar interessante caso tivesse alguma lógica, percebemos mais falhas graves que se estendem também para a equipe de efeitos visuais que fazem uso de fundos verdes nitidamente falsos ou como no momento em que a câmera se lança num travelling sobre o monastério permitindo que notemos que se trata de uma maquete, já que todas as sacadas e áreas onde deveriam surgir pessoas estão vazias, numa terrível falta de esmero. Vejam também, por exemplo, o barco terrestre no qual o vilão e sua filha viajam: não só não impressiona como não tem nada de funcional. Supor que um líder experiente extenuaria seu exército só pra andar de lá pra cá numa construção imponente é patético Ah! Mas eu esqueci. Os filões de Khalar Zym jamais se cansam! O que pensar, então, sobre os escravos que Conan liberta usando de táticas que poderiam matá-los? Apesar de viverem no regime duro, esses homem e mulheres estão altivos e fortes, tendo apenas poeira presa ao corpo e, não só parecem bastante saudáveis para escravos, como as mulheres estão aptas a fornicar imediatamente com Conan e seu exército imediatamente após serem salvas.A mesma doença que acomete os figurantes do monastério, impedindo que eles saiam ao sol, repete-se nos portos onde Conan e Khalar Zym têm seu primeiro embate. Eles estão numa área obviamente populosa, afinal são portos, mas não há uma só alma viva ali, além dos protagonistas, é claro. O que dizer então das sequências de batalha criadas por Nispel? Os exércitos, seja de um lado ou de outro, não possuem qualquer estratégia, se resumindo em juntar todas as modalidades de combate já vistas no cinema, indo desde fileiras de arqueiros e cavalaria, até catapultas, bolas de fogo e infantaria que atacam, todos ao mesmo tempo, e não possuem uma divisão clara de suas unidades.
Já os atores se contentam em vestir arquétipos. Jason Momoa compõe um Conan ainda mais sem graça que aquele criado por Arnold Schwarzenegger no filme original. Se o ator austríaco já dava claras demonstrações do boneco de cera que seria ao longo da carreira, Momoa se resume a uma muleta de interpretação que consiste em encarar a todos com olhares enviesados. Stephen Lang, já se acostumando a personificar vilões desde Avatar, e Rose McGowan na pele da bruxa, também não fogem do lugar-comum. Enquanto o primeiro se resume a gritar todas as suas falas, a atriz faz uso de suas garras metálicas em toda e qualquer cena, numa tentativa desesperada de criar algum conceito para Marique. Se pararmos para observar que a maquiagem fornece pouco suporte para os intérpretes, o resultado é ainda mais desastroso. Como digerir que todos os bárbaros da fita têm dentes sujos e desgastados, enquanto seu elenco principal apresenta arcadas dentárias em perfeito estado? O único que se sobressai é Leo Howard, o jovem ator que perfaz o Conan criança. Ele parece ter sido a escolha perfeita para o papel já que consegue copiar todos os maneirismos de Momoa, traduzindo assim a linguagem corporal desse para a origem do personagem.
A trilha instrumental de Tyler Bates chega a empolgar em dados momentos, mas em outros, peca pelo excesso ou falta de criatividade, parecendo repetir elementos de tantas outras produções épicas e se juntando, organicamente, aos outros aspectos defeituosos do longa.


Nunca se pergunta se nossas ações seguem a um plano? – é o questionamento que Tamara faz a Conan numa pseudo-justificativa que Nispel e equipe tentam impor ao espectador no início do confuso terceiro ato. Conan: O Bárbaro é um filme sem qualquer consistência que jamais deixa claro para o seu público que rumo pretende tomar e, ainda por cima, se dá ao luxo de cobrar mais caro por um 3D invisível, já que é incapaz até de lançar objetos na tela, na forma mais clichê da tecnologia.
Durante a exibição, tive a impressão que a distribuidora incluiu legendas de diálogos que seus personagens nunca chegaram a pronunciar, o que me soa como uma tentativa desesperada de melhorar o produto final. Claro que meu inglês capenga não me permite chegar à conclusão com toda a certeza, por isso peço aos leitores mais capazes que me confirmem tal informação. Mas com ou sem esse “defeito”, Conan: O Bárbaro não entrega um resultado satisfatório, sendo apenas um filme errático.

Caio Viana é crítico de cinema e editor do blog Cinematrilha.

A origem dos nomes de 'A Origem'.


Cinema X Vida Real (07)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Atores 'Troll Face'.

HEATH LEDGER
JAVIER BARDEM
CHRISTOPH WALTZ
GARY BUSEY
JIM VARNEY
EMMA WATSON
PROBLEM?
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...